A estimativa feita em setembro e divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para a produção total de cereais, leguminosas e oleaginosas aponta que a safra de 2002, que poderá atingir 97,832 milhões de toneladas, é 0,72% inferior à safra de 2001, que foi de 98,544 milhões de toneladas. Em agosto, a estimativa era de 98,625 milhões de toneladas.
O levantamento mostra que foram verificadas quedas nas estimativas de produção de algodão herbáceo em caroço (4,49%) e trigo (13,94%), tendo em vista a estimativa feita pelo Instituto em agosto. No caso do algodão, o produto enfrentou problemas climáticos. No caso do trigo, a estimativa inferior é devida a modificações dos dados da cultura no Paraná, além de baixas temperaturas verificadas no início de setembro em decorrência das geadas.
Em relação à safra de 2001, a previsão para a safra de 2002 apresentou aumento nas estimativas de produção de arroz em casca (2,88%), feijão em grão 1ª safra (35,05%), feijão em grão 2ª safra (18,54%), milho em grão 2ª safra (0,3%), soja em grão (11,2%) e trigo em grão (11,52%). Porém, o estudo aponta que houve quedas nas estimativas de produção, na mesma comparação, em algodão herbáceo em caroço (17,92%), feijão em grão 3ª safra (3,28%) e milho em grão 1ª safra (16,67%).
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Segundo o IBGE, pela primeira vez a atual avaliação da safra brasileira de grãos referente a 2002 tem resultado de queda em relação ao desempenho de 2001.