Suinocultores de todo o Paraná querem a garantia de um preço mínimo para a comercialização da carne de porco e do couro do animal. Eles dizem que desde o início do ano os custos subiram com o aumento do preço do milho, inviabilizado a produção de suínos no Estado.
O quilo do porco está sendo vendido para as indústrias frigoríficas por um preço médio que varia entre R$ 0,85 e R$ 0,95. Para cobrir o custo da produção de suínos, os criadores pedem preço mínimo por quilo entre R$ 1,30 e R$ 1,50.
Já para o couro do suíno, hoje em R$ 1,70, eles reivindicam R$ 2,15. ''O couro até vamos conseguir fixar o preço com maior rapidez. O grande problema da carne está nas redes supermercadistas, que estabelecem os preços que querem para pagamento aos frigoríficos'', acusam os produtores.
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O vice-prefeito de Medianeira, Euclides Gasparin, afirmou que se nada for feito rapidamente, os suinocultores vão quebrar e os grandes centros urbanos terão os bolsões de miséria aumentados. A previsão de Gasparin é a de que 50% dos produtores de suínos paranaenses quebrem em 60 dias.
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