As dificuldades que a suinocultura vem enfrentando há mais de dois anos - agravada após a divulgação dos focos de febre aftosa no Brasil - comprometeram as exportações e vem puxando para baixo o preço da carne. Visando uma reação do mercado, as associações e entidades ligadas aos produtores estão buscando novos caminhos para tentar evitar um colapso no setor.
A preocupação toma maior força pelas recentes altas na cotação do milho, que vai elevar o custo de produção do suíno, e da necessidade de aumentar o consumo per capita de carne de porco no país, que não supera 11 quilos por ano.
É justamente esse ponto que a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), através das associações estaduais e regionais, quer mudar. No Brasil o consumo da carne não atinge um quilo por mês, mas em países como Áustria, Dinamarca, Espanha, Alemanha, Itália, entre outros esse índice não baixa de 75 quilos per capita.
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Campanha - Um dos motivos que contribuía para esse baixo consumo no Brasil era o preço da carne, que tradicionalmente estava acima do da carne bovina, por exemplo, entretanto, a realidade atual equilibrou essa balança, sendo necessário estimular o consumo junto à população.A intenção é dos produtores e fazer com que as campanhas consegam aumentar o o consumo da carne suína para pelo menos um quilo/mês por brasileiro, superando em 180 milhões de quilos ano, o setor vai conseguir trabalhar sem a dependência do comércio com a Rússia, principal comprador do produto brasileiro.