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Agricultura

Paraná busca certificação para soja orgânica

Redação - Folha de Londrina
06 nov 2003 às 14:35

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A solicitação dos produtores tem o apoio do governador Roberto Requião, que defende a criação de um selo comprovando a qualidade do produto paranaense, o Selo Paraná.

Uma comitiva, liderada pelo diretor geral da Secretaria de Agricultura, Newton Pohl Ribas, e pelo diretor de certificação do Tecpar, Júlio César Félix, foi à França buscar informações no Instituto Nacional de Pesquisa Agronômica da França (INRA), que trabalha no desenvolvimento de selos de qualidade para diferenciação de produtos há mais de 40 anos.

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A decisão de buscar certificação para a soja paranaense foi comemorada por produtores. "Esta lei do governador Requião está valorizando a soja paranaense e estimulando o produtor. Se conseguirmos um selo de qualidade para o nosso produto, teremos um preço justo de mercado", afirmou Renato Cruz, que é engenheiro agrônomo e produtor de soja na região de Guarapuava.

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Segundo Cruz, que colheu 33 mil sacas de soja na última safra, os produtores gastam aproximadamente 10% da produção para custear as despesas com o plantio. "As frutas e verduras orgânicas têm o seu preço no mercado compatível com a qualidade", exemplificou. Ele disse que sempre preferiu plantar o produto convencional porque conhece os seus benefícios.

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De acordo com o técnico Edson Vendramini, da Emater de Sertanópolis (localizada a 40 quilômetros de Londrina), o transgênico entrou no país sem obedecer critérios e sem qualquer tipo de avaliação técnica que fizesse com que o produto se adaptasse às condições climáticas, de solo e latitudinais para cada região do país.


A equipe que está na França busca harmonizar os critérios de certificação desenvolvidos pelo Instituto de Tecnologia do Paraná, Tecpar, aos padrões da legislação francesa a fim de assegurar a aceitação da soja não-transgênica naquele mercado. O Brasil ainda não dispõe de um regulamento nacional para a certificação da soja.

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O Tecpar já desenvolveu seus próprios critérios para a certificação da soja. Todo o processo é rigorosamente monitorado, desde as sementes antes do plantio até o produto já beneficiado.


O engenheiro agrônomo Rodrigo Rocha Latado, responsável pela certificação da soja no Tecpar, explica que as sementes, a planta no campo e os grãos já colhidos são testados para assegurar que não se trata de organismos geneticamente modificados.


O produto é analisado antes de ser entregue para beneficiamento e também, quando se trata de soja para exportação, nos silos do porto de Paranaguá. O procedimento envolve a rastreabilidade, que permite identificar quem é o produtor, onde e quando foi os grãos foram produzidos, além dos locais onde a produção foi entregue. Também são realizados testes em todas as etapas, o que oferece a segurança ao comprador.

Fonte: Agência Estadual de Notícias


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