Rural

País mostra mudança no perfil de consumo de café

22 nov 2011 às 16:54

Conquistar os consumidores brasileiros para um novo conceito de se tomar café é uma tarefa difícil, mas já se percebe uma mudança, contou a diretora da unidade de Café da Nestlé, Lilian Miranda. A empresa lançou a linha Nescafé Dolce Gusto no Brasil em março de 2009 e hoje a linha representa 15% do faturamento da unidade de café da Nestlé, que conta com o café instantâneo Nescafé.

"Levar uma experiência diferente ao consumidor brasileiro de café é um processo lento, mas está mais rápido do que esperávamos. O aumento de renda da população tem uma influência grande nesse movimento, mas a aceitação aos nossos produtos está sendo muito boa. Desde setembro, o Brasil é o principal país em vendas de Dolce Gusto, superando México e Estados Unidos", disse a executiva, em coletiva de imprensa hoje para apresentação dos itens para o período natalino, sem citar números da unidade e vendas da linha. A empresa lançou a linha Dolce Gusto primeiramente em São Paulo e nas capitais do Sul, com o objetivo de expandir sua atuação em dois anos, mas teve de atingir outros Estados em um ano.


Hoje, a matéria-prima para as bebidas da linha é comprada no Brasil, mas as cápsulas são produzidas na Espanha e Inglaterra. "Para começar a ser produzida no País teríamos que ter um volume vendido que valesse a pena os investimentos que seriam feitos nas nossas unidades no País", explicou, "O que já vendemos de cápsulas desde o lançamento até agora dá para preencher o caminho de São Paulo até Manaus", disse a executiva, sem citar o volume de vendas da linha.

Segundo ela, as máquinas também são produzidas no exterior, por fabricantes alemães e chineses, mas a Nestlé possui parceria com a Arno para distribuição e assistência técnica. "Dez meses depois do lançamento da linha Nescafé Dolce Gusto, a Nestlé virou líder de vendas em máquinas de café expresso", disse Miranda.


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