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Frango em alta

Otimismo toma conta da avicultura paranaense

Redação - Folha de Londrina
21 ago 2003 às 10:59

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Um ano após os produtores e a indústria de aves terem reduzido o alojamento de pintinhos em 11%, para ajustar a produção ao consumo, o setor volta a bater recordes de produção. O volume de abates voltou a subir para atender as exportações e o mercado interno. A previsão do Sindicato da Indústria de Produtos Avícolas do Paraná (Sindiavipar) é que tanto as exportações como as vendas internas cresçam 12% este ano.

Em julho foram abatidas 71,1 milhões de cabeças, a maior produção da avicultura paranaense, 14,4% sobre o total abatido em junho e 8,5% em relação a julho do ano passado (65,5 milhões). De janeiro a julho deste ano foram abatidos 452,6 milhões de cabeças, 7,2% sobre o ano passado (422,1 milhões).

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Cerca de 30% dessa produção é exportada. As vendas também estão aquecidas no mercado interno porque o frango ainda é a proteína mais barata, lembra o presidente do Sindiavipar, Domingos Martins. As indústrias anteciparam os abates; frangos foram abatidos com peso entre 1,9 e 2,1/kg, quando o ideal seria 2,4/kg.

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As oscilações de preços são compatíveis com um mercado ajustado e decorrem de fatores sazonais. No início de agosto, por exemplo, com a volta as aulas a alta média no preço do frango foi de 5%. Para os produtores, o aumento na produção e a redução no preço do milho, não têm reflexos imediatos, disse Roberto de Andrade Silva, médico-veterinário do Deral.


Isso porque os produtores trabalham no sistema de integração, e recebem o pacote completo da indústria.

As indústrias, por sua vez, trabalham com uma margem de rentabilidade entre 5% e 6%, disse Martins. No mês de julho, o quilo de frango saiu das indústrias paranaenses ao custo médio de R$ 1,65/kg, enquanto o preço do frango vivo pago pelas indústrias ficou em R$ 1,32, em média. ''É importante o consumidor saber o valor de venda no atacado, para ter uma idéia de quanto os supermercados ganham'', observou Martins. Segundo ele, as indústrias transferem para o consumidor todos os ganhos obtidos na cadeia produtiva.

Com esse sistema, o frango produzido no Paraná é um dos mais competitivos do País. As indústrias estão conseguindo colocar frango no estado da Bahia a preços inferiores ao custo de produção da avicultura baiana. Cerca de 60% da produção de frango das indústrias paranaenses são destinadas aos estados do Norte e Nordeste.


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