Os moinhos brasileiros estão com dificuldade de importar trigo da Argentina. Os exportadores argentinos preferem segurar a produção do que vender sem saber quanto vão receber. Eles temem que o valor do trigo seja depreciado com a troca por pesos, que se desvaloriza a cada dia. Ou então, que o dinheiro arrecadado fique preso no sistema financeiro, com o ''corralito'' decretado pelo governo argentino.
Com a restrição na importação, os grandes moinhos que repassam parte do trigo às empresas menores não estão conseguindo concluir essa operação. Por isso, os pequenos moinhos localizados em Estados produtores como Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina estão paralisando suas atividades, enquanto não chega a produção da safra nacional, prevista para entrar no mercado a partir de setembro.
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