''É uma barbaridade. Matar gado para jogar fora é um absurdo.'' Com essa frase o pecuarista André Carioba, proprietário da Fazenda Cachoeira, em São Sebastião da Amoreira (47 km ao sul de Cornélio Procópio), expressou o seu sentimento sobre o sacrifício sanitário de 1.810 bovinos que está sendo realizado na propriedade.
Carioba recebeu a reportagem da Folha de Londrina nesta sexta-feira. Na sua opinião, os abates são um ''ato de desrespeito do governo, que forçou toda essa situação''. Somente na Cachoeira, cerca de 800 toneladas de carcaças serão enterradas.
A Fazenda Cachoeira foi a primeira propriedade do Paraná a ser confirmada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) como foco de febre aftosa. A divulgação ocorreu no dia 6 de dezembro.
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Com uma ação judicial ainda em andamento, em que o Mapa não conseguiu provar efetivamente a ocorrência da doença na propriedade, o sacrifício do rebanho foi aceito sob uma condição: realização da necropsia em alguns animais. Agora, além da indignação, o sentimento que surge nos pecuaristas é a justiça.
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