Cerca de 200 manifestantes que integram o movimento "Acampamento Nacional contra os Transgênicos" estão protestando em frente ao Palácio do Planalto contra a liberação do plantio de alimentos geneticamente modificados no país.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está reunido no Planalto com ministros, parlamentares e com o governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, para tentar definir a posição do governo sobre a questão.
Os manifestantes temem que o presidente decida liberar de forma emergencial o plantio de transgênicos no Sul do país. Eles estão acampados há uma semana em Brasília e só vão deixar a cidade no dia 17 de outubro, como forma de protesto contra os a plantação de transgênicos.
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Entre os movimentos que integram o acampamento, estão o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), a Articulação Nacional de Mulheres e a Pastoral da Juventude. "Não somos contra o desenvolvimento tecnológico, mas achamos que ele deve estar a serviço da sociedade", disse o representante do movimento Via Campesina, Vicente Eduardo.
No início do protesto houve um princípio de tumulto. Uma comissão formada por cinco manifestantes tentou atravessar a rua em frente ao Palácio do Planalto para entregar uma carta ao presidente Lula com um manifesto contra os transgênicos. A Polícia Militar e seguranças do Palácio barraram os manifestantes, que reagiram com gritos contra o governador Germano Rigotto. A comissão de manifestantes, chefiada por Maria Helena Kirchner, tenta negociar com os seguranças do Palácio do Planalto a entrega do documento ao presidente Lula.