O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento vai promover no dia 11 de novembro, em São Paulo, uma reunião com entidades que representam os fabricantes de vários tipos de amido, como o de mandioca, o de milho e o de arroz, para debater propostas de substituição à farinha de trigo, produto que o Brasil precisa importar para atender o consumo.
A decisão foi tomada ontem, durante reunião em Curitiba com a Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca (Abam) e a Associação Brasileira das Indústrias de Trigo (Abitrigo).
O Brasil consome cerca de 13 milhões de toneladas de trigo, mas deve produzir apenas 3,5 milhões de toneladas neste ano. O restante é importado, o que provoca prejuízos na balança comercial, devido à alta do dólar, e pressiona os preços dos produtos que usam farinha de trigo, como o pãozinho.
De acordo com o secretário de Política Agrícola do Ministério, Célio Porto, a intenção do governo federal é encontrar alternativas para o uso do trigo. A tonelada nacional custa cerca de R$ 700,00, e a importada, US$ 200.
Há um projeto tramitando no Congresso que obriga a adição de 10% de fécula de mandioca na farinha de trigo. A tonelada deste produto custa cerca de 500,00. ''Existem outros amidos, além da fécula, que podem fazer a substituição'', disse Porto.
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