Rural

Impasse jurídico emperra destino da soja transgênica

10 abr 2002 às 19:22

Segundo o diretor geral da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab), Norberto Ortigara, um impasse jurídico está emperrando a decisão sobre o que fazer com a soja transgênica colhida no Paraná. Enquanto o Ministério Público Estadual recomendou que a soja transgênica seja destruída, o Ministério Público Federal determinou que as lavouras sejam apenas interditadas. ''Estamos aguardando um parecer da Procuradoria Geral do Estado para saber que atitude tomar'', disse Ortigara.

Por causa desse impasse, a Seab também não sabe que medidas adotar no caso das lavouras transgênicas encontradas em Ponta Grossa e Tibagi. As duas áreas juntas têm mais de 200 hectares e ao chegar no local para interditar a área, os técnicos encontraram a terra vazia. O produtor já havia colhido a soja geneticamente modificada e a produção foi retirada da propriedade.

Até agora já foram confirmadas no Paraná a existência de 56 áreas plantadas com soja geneticamente modificada. Essas lavouras estão distribuídas em mais de 630 hectares em várias regiões do Estado. A região de Pato Branco concentra a maioria destas áreas (21 plantações) e nos municípios de Ponta Grossa e Tibagi estão as maiores áreas de transgênicos, com cerca de 100 hectares cada uma.


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