O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, afirmou neste sábado que o setor agropecuário terá prioridade no governo Luiz Inácio Lula da Silva.
De acordo com o ministro, até agora o setor, apesar de sua importância, não havia encontrado correspondência política nem vinha sendo reconhecido. Rodrigues lembra que o agronegócio representa mais de 1/4 do Produto Interno Bruto (PIB) do País, além de responder por mais de 30% da criação de empregos e pela metade das exportações brasileiras.
''Vamos criar no Brasil um modelo lastreado em três 'Ds': desenvolvimentista, distributivista e democrático'', garantiu o ministro da Agricultura. O esforço de desenvolvimento do setor será feito em parceria com os governos estaduais e municipais, entidades de classe e poderes Executivo e Legislativo, segundo Rodrigues, que ainda ressaltou a necessidade do fortalecimento de órgãos de pesquisa, como a Emrpesa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
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''O setor foi responsável pelo maior ajuste e conseguiu gerar competitividade que resultou num saldo comercial de US$ 20 bilhões no ano passado. Podemos superar os US$ 22 bilhões este ano'', disse Rodrigues. ''O Brasil voará para o Primeiro Mundo até o final do governo Lula nas asas do setor mais competitivo e eficiente do País, que é o do agronegócio'', reafirmou o ministro.
Já o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), José Olavo Borges Mendes, não escondeu a preocupação que o setor sente em relação aos conflitos no campo por causa da ação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). ''O campo também clama por paz'', disse.
Mendes entregou ao presidente Lula um termo de doação no valor de R$ 430 mil - que serão arrecadados ao longo de 14 meses em leilões de gado - para o programa Fome Zero.