Representantes do governo e da iniciativa privada criaram uma força-tarefa para recolher informações técnicas, diariamente, sobre a ferrugem asiática que ataca as lavouras de soja em dez Estados brasileiros (GO, MG, BA, MT, PR, SP, RO, MS, MA, TO).
Segundo levantamento, a contaminação é maior nas lavouras do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, porque o fungo se prolifera pelo vento, a baixas temperaturas, por milhares de quilômetros.Na safra de 2003, de acordo com técnicos da Embrapa, a contaminação causou uma redução de 3,4 milhões de toneladas e fez o Brasil deixar de ganhar, com as exportações US$ 750 milhões.
Conforme o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, explicou o fungo não permanece nos grãos nem no farelo por ser de morte muito rápida. O técnico José Tadashi Yorimori, da Embrapa Soja, disse que a melhor forma de combater a doença é por intermédio do acompanhamento direto das lavouras. Ele não aconselha o uso indiscriminado de fungicídas, mas sim a verificação no campo.
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De acordo com Yoriomori, a proliferação da ferrugem asiática, que teve o primeiro registro no Brasil, em maio de 2001, no Paraná, se deu a partir do ano passado, por causa do clima favorável com chuvas e noites frescas, com temperaturas entre 17 e 21 graus. A Força Tarefa começou a trabalhar nesta terça.