A fila de caminhões parados ao longo da BR-277 à espera para descarregar grãos no Porto de Paranaguá chegou ao fim.
Neste final de semana, o Corredor de Exportação, que é um terminal público, e os nove terminais da iniciativa privada trabalharam 24 horas e os caminhões conseguiram escoar as cargas.
Desde a última sexta-feira, passaram pelo pátio de trigem do porto, 5.725 caminhões, o que equivale a uma média de 1.908 caminhões por dia. Nesta segunda-feira, entraram 1.038 caminhões no pátio de triagem, número inferior ao que vinha descendo ao porto na semana passada.
Leia mais:
IDR Paraná e parceiros realizam Show Rural Agroecológico de Inverno
Quebra de safra obriga Santo Antônio da Platina a cancelar Festa do Milho
Paraná: queda no preço de painel solar estimula energia renovável no campo
AgroBIT Brasil 2022 traz amanhã soluções tecnológicas para o agronegócio
Desde a última sexta-feira, os caminhoneiros estão recebendo R$ 0,25 por tonelada hora depois de passar duas horas da praça de pedágio. Ainda não houve entendimento de reajuste dessa tarifa, informou o Sindicato dos Caminhoneiros.
Enquanto a fila de caminhões é reduzida, a fila de navios à espera para atracar no porto começa a aumentar. Nesta segunda, seis navios estavam à espera para atracar e outros 15 navios estavam esperando ao largo. Na semana passada, haviam cinco navios esperando ao largo da baia de Baía de Paranaguá.
De acordo com a programação semanal do terminal, só no silo público estão sendo esperados para descarregar soja esta semana 350 caminhões e 200 vagões de trem, o que equivale a um volume de 19 mil toneladas.
Os nove operadores privados também fizeram suas programações e a média total deve ultrapassar 1.700 caminhões ao dia.
O tempo também vem contribuindo para que as exportações mantenham-se em ritmo acelerado, informou a assessoria do porto. Os principais destinos dos produtos do complexo soja (grão, farelo e óleo) são os países da Europa e da Ásia.