A implantação do Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf) representou um avanço para os pequenos agricultores, que passaram a ter crédito facilitado, com juros baixos. Para conseguir o financiamento, no entanto, o produtor precisa apresentar um projeto técnico ao banco que vai liberar o dinheiro. No Paraná, 76% dos projetos são elaborados pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), que agora ameaça deixar de prestar o serviço porque há dois anos não está recebendo pelo trabalho desenvolvido.
Os recursos deveriam ser repassados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, que assumiu a gestão do Pronaf em 2000. Até então, quem respondia pelo setor era o Ministério da Agricultura. Porém, em sete anos de existência do programa, a Emater do Paraná só recebeu recursos quatro vezes. Foram liberados R$ 3,5 milhões em 1996, R$ 1,5 milhão em 1997 e R$ 1,3 milhão em 1998. Os recursos do ano 2000 chegaram somente em 2001 e também ficaram em R$ 1,3 milhão. Se o percentual de 2% inicialmente prometido fosse respeitado, a Emater teria recebido R$ 5 milhões.
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