Rural

Crescem as distorções na avicultura

04 mai 2002 às 16:13

Depois de investir 52 dias de trabalho na criação de frangos para abate em sistema integrado com frigoríficos, avicultores paranaenses recebem, ao final do período, uma remuneração líquida que varia de R$ 200 a R$ 400. ‘O valor é muito baixo, menos que um salário mínimo por mês’, avaliou o professor José Roberto Canziani, professor do departamento de Economia Rural da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A pedido da Federação de Agricultura Paranaense (Faep), ele e o economista Derli Dossa, da Embrapa, elaboraram um estudo sobre os custos de produção e rentabilidade da avicultura de corte no Estado.

Os resultados apontam que os criadores recebem R$ 0,12 por ave de 2,4 quilos em média, enquanto o custo de produção fica em torno de R$ 0,20, com variações dependendo de cada região. Diante desta distorção, a questão é saber qual dos elos da cadeia está ficando com a maior parte dos lucros.‘Não sabemos se quem está ganhando é a indústria, o supermercado ou o consumidor final,’, considerou Canziani.

» Leia a matéria completa na Folha de Londrina deste sábado.


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