A NSV (Cooperativa Agrícola Nossa Senhora da Vitória) está investindo na produção de vinagre. Até aí tudo normal. A grande diferença está na inovação tecnologógica da cooperativa, que usa como matéria-prima, em vez da costumeira uva, o caqui.
Formada em 2003, por 20 produtores de frutas da região de Jundiaí, espera conquistar mercado com seu mais novo produto. "A cooperativa nos proporciona melhores condições para comercializar nossas frutas. Hoje podemos atender grandes pedidos, situação impossível quando trabalhávamos de forma individual. Com o excedente de caqui, estamos produzindo o vinagre e esperamos expandir nossa atuação neste ano", disse o presidente da NSV, Orlando Steck Filho.
O vinagre de caqui é de boa qualidade e pode ser utilizado normalmente nas saladas, garantem os produtores. "Além de um aroma especial, nosso vinagre não "queima" as verduras após o tempero. O vinagre surge diretamente da fermentação natural do caqui", informa Odair Lourençón, diretor-secretário da NSV.
Caixas de papelão - De acordo com os cooperados, a NSV sempre apostou em inovação, pois foi pioneira na utilização de caixas de papelão no transporte do caqui, hoje praticamente uma unanimidade no setor. "Com o papelão garantimos mais higiene, comodidade e segurança no transporte em relação aos caixotes de madeira", diz Steck. A NSV também comercializa uva de mesa, ameixa e pêssego. As informações são da Ocesp.