Nada é mais como era antes, tanto no que diz respeito ao clima, quanto no que se refere à previsão que se faz sobre ele. Na ''roça'', era comum observar de que lado o João de Barro construiria sua casa. Se, ao contrário do esperado, ele a fizesse ''com vista'' para a chuva, podia-se esperar grandes tempestades naquele ano.
Também seriam sinais garantidos de chuva iminente cavalos que começam a correr sem rumo e sem motivo aparente pelo pasto, a algazarra de bugios na beira do rio, o apito do macuco, o aumento súbito do número de mosquitinhos insolentes e outros mais que, como asseguram os antigos, sempre funcionavam.
Hoje em dia, no entanto, o homem do campo fica com um olho nos ''sinais'' e outro, mais atento, na previsão meteorológica divulgada pelos veículos de comunicação ou pelos institutos especializados, nem sempre se satisfazendo com os resultados. Como diz Everson Casagrande, produtor de soja em Sertanópolis: ''Dos dois jeitos, os acertos costumam ficar em torno de 70%''.
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Já José Del Monaco Neto, produtor de milho no Distrito de São Luiz, em Londrina, declara-se fã da previsão ''oficial'' que, em sua opinião, ''falha menos''. Zezão, como é mais conhecido, não costuma se assustar com as mudanças súbitas do clima, mas reclama: ''A gente investe muito no plantio e, se o tempo não cooperar, fica difícil!''.
Leia a reportagem completa na Folha de Londrina desta segunda-feira.