Centenário do Sul, que já foi considerada capital paranaense do algodão, retoma o plantio da cultura nesta safra de verão. Só que desta vez a cultura será mais uma fonte alternativa de renda para o agricultor familiar.
O Encontro Regional de Algodão, realizado no último final de semana, reuniu 110 produtores do município e de Guaraci, Cafeara, Lupionópolis e Miraselva.
Foram abordados assuntos técnicos, comercialização e mercado. A notícia da reativação dos equipamentos da algodoeira da extinta Cooperativa Casul para recebimento de algodão ainda nesta safra mobilizou os participantes.
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Segundo o engenheiro agrônomo da Emater de Centenário do Sul, Sérgio de Souza Lopes, mais de 80 produtores do município devem aderir ao plantio do algodão e o início do plantio está previsto para o mês de novembro.
Especialistas destacaram as vantagens da região do Arenito Caiuá para a produção de algodão. A principal é de que a colheita é mais precoce, permitindo a colocação do produto no mercado em março, quando o preço costuma ser bom.
Esse ano o preço chegou a R$ 20,00 a arroba, em março, com o custo médio de produção em torno de R$ 10,00 a arroba produzida.
O extensionista Sérgio Lopes lembra que a média de produtividade da região de Centenário do Sul é de 480 arrobas por alqueire, embora tem produtor rural que colhe até 600 arrobas por alqueire. O desempenho se explica em função do solo de boa fertilidade que permite economia com adubação.
Fonte: Agência Estadual de Notícias