Cerca de 500 sacas de café armazenadas nos depósitos do extinto Instituto Brasileiro do Café (IBC) em Maringá, Nova Esperança e Loanda, serão eliminadas porque estão contaminadas pelo fungo ""ocratoxina A"", prejudicial à saúde humana. Em todo País, o Ministério da Agricultura detectou a presença do fungo em 17.474 sacas de café de um total de 5,8 milhões de sacas armazenadas nos depósitos do governo federal.
De acordo com o diretor do departamento do café do Ministério da Agricultura, Jaime Junqueira, a maior parte do café contaminado está nos depósitos há mais de 10 anos. Ele disse que o governo ainda avalia uma forma para eliminar as sacas de café com fungo, mas adiantou que uma parte deverá ser doada para os institutos de pesquisas. O restante, segundo ele, deverá ser incinerado.
Em Maringá, nos três depósitos do extinto IBC estão 1,5 milhão de sacas. A maior parte do café estocado foi colhido entre 1986 e 1988, mas há lotes com mais de 30 anos.
* Leia mais em reportagem de Lucinéia Parra na edição da Folha do Paraná/Folha de Londrina desta sexta-feira