O bioquímico Emanuel Souza, professor do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e integrante do projeto genoma, aposta na produção cada vez mais acentuada dos produtos convencionais e típicos do Estado para o desenvolvimento econômico e incentivo às exportações.
Souza acredita que não se pode pensar em fazer uso indiscriminado de tecnologias pouco conhecidas e estudadas, como produção de trangênicos, sob pena de perder mercados internacionais importantes para a balança comercial brasileira como o Japão e a Europa.
O técnico concorda com o ministro da Agricultura, Pratini de Moraes, de que o emprego da biotecnologia poderá ser importante para o desenvolvimento tecnológico da agricultura (entrevista exclusiva à Folha Rural, publicada na edição de sábado, 24/8). No entanto, acha a agricultura brasileira não deve prescindir de programas e estudos rigorosos que impeçam a proliferação e o descontrole destas culturas modificadas.
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