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Mercado aquecido

Agronegócio responde por 1/3 da exportação brasileira no 1º trimestre, aponta CNA

Agência Estado
05 abr 2016 às 10:14

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- AEN
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As exportações do agronegócio brasileiro responderam por 33,1% do total embarcado pelo País no primeiro trimestre de 2016. Os dados são do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio e Exterior (MDIC) e foram compilados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). No total, foram US$ 13,4 bilhões, referentes a oito produtos do agronegócio, maioria dentre os dez principais itens de exportação entre janeiro e março.

No período, os destaques do agronegócio nas exportações foram: soja em grão, com US$ 3,8 bilhões (crescimento de 46,1%), aparecendo como o principal produto nos embarques totais do Brasil; milho em grão, que teve receita de US$ 2,0 bilhões (crescimento de 110,7%), sendo 3º colocado na pauta; celulose, com vendas de US$ 1,5 bilhão (crescimento de 13,4%) em 5º lugar na lista, e carne bovina, com US$ 1,1 bilhão (crescimento de 11,4%), na 10ª posição.

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Para esses produtos, houve crescimento no valor exportado na comparação com o primeiro trimestre de 2015. Conforme a CNA, a expectativa do mercado para 2016 é a continuidade de um real desvalorizado em relação ao dólar, o que contribui para a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional.

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"O aquecimento das exportações de carne bovina no primeiro trimestre de 2016 está relacionado à elevação dos preços da proteína no mercado doméstico, que diminui a demanda interna pelo produto e ao fator câmbio, incentivando as exportações", destacou a CNA, em relação à proteína.


Além disso, a reabertura de mercados - China, Arábia Saudita e Irã - para carne bovina brasileira in natura, ocorrida em 2015, também estimula as vendas externas do produto. No início deste ano, foram habilitados mais cinco frigoríficos de carne bovina para exportação para a China, totalizando 16 frigoríficos.

Pelos números do MDIC, no primeiro trimestre de 2016 o Brasil obteve superávit de US$ 8,4 bilhões na balança comercial, aumento de US$ 13,9 bilhões em relação ao déficit apresentado em igual período do ano passado.


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