O presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Carlos Speroto, disse nesta sexta-feira que 90% dos 11 milhões de toneladas de soja estimados para a próxima safra serão geneticamente modificados.
Ele afirmou que não vê problemas no termo de compromisso que os produtores deverão preencher, informando o plantio de transgênicos.
Para Speroto, a próxima discussão será sobre o pagamento de royalties à Monsanto, empresa que detém a propriedade da semente modificada.
Leia mais:
IDR Paraná e parceiros realizam Show Rural Agroecológico de Inverno
Quebra de safra obriga Santo Antônio da Platina a cancelar Festa do Milho
Paraná: queda no preço de painel solar estimula energia renovável no campo
AgroBIT Brasil 2022 traz amanhã soluções tecnológicas para o agronegócio
Speroto ressaltou que a Medida Provisória (MP) que permite o plantio de soja transgênica vale só para a safra 2003/2004 e, o que não for plantado ou comercializado até 31 de dezembro do próximo ano, será incinerado conforme a MP. Ele destacou porém, que não acredita que isso ocorra.
Os agricultores do Rio Grande do Sul começaram o plantio nesta sexta-feira. A solenidade simbólica ocorreu em Júlio de Castilhos, na região Central do estado, durante a Exposição Feira do Município, com a participação de representantes das principais entidades ligadas à agricultura e produtores de 20 municípios gaúchos.
Em apenas um dos municípios do centro do estado, foram plantados 112 mil hectares de soja transgênica na última safra. A expectativa é de aumento de 10 a 15%, na lavoura deste ano.