Economia

Rio Grande do Sul apresenta 5ª queda consecutiva

12 jul 2005 às 10:50

Pesquisa Industrial Mensal divulgada nesta terça-feira (12) pelo IBGE mostra que a produção industrial no mês de maio cresceu em 13 das 14 regiões pesquisadas se comparado com o mesmo período do ano passado. Apenas o Rio Grande do Sul apresentou resultado negativo.

Segundo o IBGE, Amazonas (24,6%), Paraná (13,5%), Ceará (7,2%), São Paulo (6,3%) e Minas Gerais (5,5%) alcançaram taxas de crescimento acima da média nacional (5,5%), enquanto Pará (4,4%), Santa Catarina (3,5%), Espírito Santo (2,2%), Nordeste (1,9%), Rio de Janeiro (1,5%), Goiás (1,4%), Pernambuco (0,9%) e Bahia (0,4%) ficaram abaixo. O Rio Grande do Sul (-2,4%) registrou seu quinto resultado negativo consecutivo.


No índice acumulado de janeiro a maio de 2005, a taxa mais elevada no desempenho regional permaneceu com Amazonas (18,1%), cuja expansão está sendo impulsionada, sobretudo, por material eletrônico e equipamentos de comunicações (especialmente telefones celulares e televisores).


Paraná


Em maio de 2005, a produção industrial no Paraná prosseguiu apontando resultados positivos nos três períodos: 13,5% no índice mensal, 6,5% no indicador acumulado no ano e 9,5% no acumulado nos últimos doze meses.


Refino de petróleo e produção de álcool (87,8%), veículos automotores (30,5%), edição e impressão (42,6%) e alimentos (5,6%) foram os ramos que mais favoreceram os resultados positivos.


Rio Grande do Sul


Em maio, a indústria do Rio Grande do Sul registrou o seu quinto resultado negativo consecutivo (-2,4%), na comparação com igual mês do ano anterior. Nos indicadores para períodos mais abrangentes, o acumulado no ano também assinalou queda (-3,4%), enquanto o acumulado nos últimos doze meses cresceu 3,0%.


Os setores que mais contribuíram para os resultados foram: máquinas e equipamentos (-28,4%), outros produtos químicos (-8,9%) e produtos de metal (-11,8%), que registraram, respectivamente, recuos na produção, principalmente, dos itens: máquinas para colheita, semeadores; polietileno de baixa densidade; e partes e peças de metal.

Fonte: IBGE


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