Boas práticas
A montadora Renault, instalada em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, também pode parar a linha de produção em função da queda nas vendas. A previsão é que a paralisação ocorra entre os dias 3 e 11 de novembro, informou o sindicalista Robson Vieira da Silva, conhecido como "Jamaica", do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba. A montadora não confirmou a decisão.
Segundo Jamaica, a informação chegou ao sindicato por meio das fornecedoras de peças terceirizadas que são as primeiras a serem avisadas com o objetivo de desacelerar a produção. O sindicato está esperando um comunicado oficial da empresa, para que o funcionário não seja surpreendido por paralisações de produção. O sindicalista lembrou que casos recentes ocorridos na Volkswagem/Audi, que está eliminando o terceiro turno e o encerramento definitivo da Chrysler, em Campo Largo, vêm provocando muita insegurança entre os metalúrgicos que trabalham no pólo automotivo do Paraná.
Se a decisão pela paralisação for confirmada pela Renault, o sindicato dos metalúrgicos quer saber se a empresa vai pagar os funcionários como férias coletivas ou vai colocar o período no banco de horas. O sindicalista Núncio Manalla acredita que a informação que está correndo no setor automotivo também pode ser "uma jogada" da empresa, já que a categoria está em período de data-base e o sindicato está reivindicando reajuste de 15% no salário, além da nacionalização das peças.
Outra preocupação do sindicato é que dentro de duas semanas, a Renault assume os trabalhos que eram realizados pela empresa terceirizada BH Quality, que fazia o retrabalho de peças não adaptadas à linha de montagem. A BH mantém 30 funcionários no setor de carrocerias da montadora. "Qual será o destino desses metalúrgicos?", pergunta o sindicalista. Ele acha estranho o surgimento desse boato, enquanto o "pátio da montadora está vazio". Em todo o caso, o momento é de alerta, admite o sindicalista.
Com a paralisação, o Sindicato dos Metalúrgicos quer reestudar o plano de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O acordo fixava um PLR de R$ 2 mil para cada funcionário se a montadora atingisse a produção de 90 mil carros até o final do ano. Essa meta certamente está comprometida, admite Jamaica.
Segundo Jamaica, a informação chegou ao sindicato por meio das fornecedoras de peças terceirizadas que são as primeiras a serem avisadas com o objetivo de desacelerar a produção. O sindicato está esperando um comunicado oficial da empresa, para que o funcionário não seja surpreendido por paralisações de produção. O sindicalista lembrou que casos recentes ocorridos na Volkswagem/Audi, que está eliminando o terceiro turno e o encerramento definitivo da Chrysler, em Campo Largo, vêm provocando muita insegurança entre os metalúrgicos que trabalham no pólo automotivo do Paraná.
Se a decisão pela paralisação for confirmada pela Renault, o sindicato dos metalúrgicos quer saber se a empresa vai pagar os funcionários como férias coletivas ou vai colocar o período no banco de horas. O sindicalista Núncio Manalla acredita que a informação que está correndo no setor automotivo também pode ser "uma jogada" da empresa, já que a categoria está em período de data-base e o sindicato está reivindicando reajuste de 15% no salário, além da nacionalização das peças.
Outra preocupação do sindicato é que dentro de duas semanas, a Renault assume os trabalhos que eram realizados pela empresa terceirizada BH Quality, que fazia o retrabalho de peças não adaptadas à linha de montagem. A BH mantém 30 funcionários no setor de carrocerias da montadora. "Qual será o destino desses metalúrgicos?", pergunta o sindicalista. Ele acha estranho o surgimento desse boato, enquanto o "pátio da montadora está vazio". Em todo o caso, o momento é de alerta, admite o sindicalista.
Com a paralisação, o Sindicato dos Metalúrgicos quer reestudar o plano de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O acordo fixava um PLR de R$ 2 mil para cada funcionário se a montadora atingisse a produção de 90 mil carros até o final do ano. Essa meta certamente está comprometida, admite Jamaica.