A grande procura por financiamento habitacional deve esgotar até o final do ano os recursos disponibilizados pela Caixa Ecômica Federal para as classes média e alta e para os trabalhadores com renda bruta entre R$ 2 mil e R$ 4,5 mil. A previsão foi feita hoje pelo vice-presidente de finanças da CEF, Fernando Nogueira da Costa, ao Programa Revista Brasil, da Rádio Nacional AM.
O vice-presidente da instituição destacou que a prioridade da Caixa é atender a população que ganha até 5 salários mínimos, onde existe um déficit habitacional de 92%, o que, segundo ele, representa 5,4 milhões de moradias. Como alternativa para baixa renda, Fernando Costa informou que já está sendo implantado com "muito sucesso" no Brasil o Programa de Arrendamento Residencial (PAR).
Ele explicou que, na prática, o programa é uma locação social, com base no modelo europeu, com o prazo de 15 anos. Ao final desse prazo o arrendatário tem a opção de comprar o imóvel, se não tiver ocorrido atraso nos pagamentos. O vice-presidente disse ainda que a CEF pretende resolver os problemas dos mutuários que estão com saldo devedor acima do valor do imóvel. Entre as saídas, ele citou uma linha de renegociação.
Agência Brasil (ABr)