Economia

Proibição do celular pré-pago enfrenta reação no comércio

23 jan 2002 às 08:52

A proposta de proibição da comercialização de aparelhos celular pré-pago discutida nesta terça-feira pelo governo federal, como uma das medidas anti-violência apresentadas pelo governador de São Paulo Geraldo Alckmin, provocou reações nas empresas de telecomunicações que oferecem esses serviços. Elas prevêm prejuízos para os consumidores e para as empresas se a medida for realmente implementada.

Para o vice-presidente da Global Telecom, Ivan Zarur, a telefonia pré-paga no Brasil corresponde entre 60% e 70% dos usuários e o fim desse sistema traria imensos prejuízos às classes sociais C e D. Essas classes têm no celular pré-pago seu meio de comunicação, inclusive para contatos profissionais e geração de trabalho. Essa faixa da população, segundo Zarur, opta pelo pré-pago para não ter a surpresa de mais uma conta no final do mês. Só na Global Telecom, 48% dos clientes são optantes do sistema pré-pago, cuja receita representa 33% do faturamento da empresa.


Leia mais na edição da Folha de Londrina desta quarta-feira

Acompanhe esta notícia e outras relacionadas a este assunto no serviço WAP e SMS dos celulares da Global Telecom


Continue lendo