Economia

Produção regional industrial cai em julho

13 set 2005 às 10:50

Pesquisa divulgada nesta terça-feira (13) pelo IBGE aponta desaceleração da produção regional industrial no mês de julho. Na comparação comparação com o mesmo período do ano passado apenas 7 das 14 áreas pesquisadas tiveram crescimento na produção, enquanto que, no confronto junho 2005/ junho 2004, 9 locais haviam apresentado taxas positivas.

Além da influência de um menor número de dias úteis em julho deste ano, a desaceleração resulta do fato de que, no início do segundo semestre de 2004, a produção industrial acentuava a sua trajetória ascendente.


Amazonas ainda lidera o crescimento regional (11,7%), seguido por Bahia (8,3%) e Goiás (6,7%). Resultados negativos foram registrados no Pará (-0,9%), Paraná (-1,0%), Rio de Janeiro (-1,6%), Ceará (-6,3%), Espírito Santo (-7,2%), Santa Catarina (-7,5%) e Rio Grande do Sul (-8,7%).


No balanço janeiro a julho as o crescimento industrial foi positivo em todos os locais, exceto o Rio Grande do Sul (-4,0%).


Paraná


A retração de 1,0% na produção industrial do Paraná em julho ocorreu após 31 meses consecutivos de resultados positivos nesse tipo de comparação. O indicador acumulado no ano cresceu 6,6%; e o acumulado nos últimos 12 meses, 10,3%.


Os setores que mais contribuíram para a queda foram: alimentos (-6,8%) - devido sobretudo ao produto tortas, bagaços e outros resíduos da extração do óleo de soja -, máquinas e equipamentos (-14,2%) - impulsionado pelos tratores agrícolas e máquinas para colheita - e madeira (-16,2%) - decorrência, em grande parte, da diminuição na produção de madeira compensada e painéis de madeira. O setor que se destacou com a maior contribuição positiva foi refino de petróleo e produção de álcool (34,2%), pressionado pelo produto óleo diesel e outros óleos combustíveis.


Queda de 2,5% na produção industrial

A produção industrial brasileira caiu 2,5% em julho na comparação com junho, segundo dados divulgados pelo IBGE na semana passada. Esta foi a primeira queda após quatro meses seguidos de expansão e também a maior retração desde janeiro de 2003.


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