Economia

Produção industrial cresce em Santa Catarina e cai em São Paulo

17 abr 2002 às 14:55

A indústria de Santa Catarina fechou o primeiro bimestre com expansão em todas os seus indicadores, segundo a Pesquisa Industrial Mensal do IBGE. No confronto mensal houve expansão de 3,6%; no acumulado no ano, de 1,6%; e nos últimos 12 meses, de 3,9%. Em relação a fevereiro passado, a produção industrial catarinense obteve o melhor resultado regional neste modo de comparação.

Já a indústria paulista acumula um resultado negativo de 1,7% nos dois primeiros meses deste ano. Em fevereiro, a queda foi de 1,6% frente a igual mês do ano anterior, o terceiro resultado negativo consecutivo neste tipo de indicador. Apesar das quedas, a taxa dos últimos doze meses continua positiva em 1,4%.


Na comparação com fevereiro do ano passado, oito dos dezenove setores pesquisados em São Paulo reduziram a produção. Entre eles, destacam-se material elétrico e de comunicações (-8,1%) e material de transporte (-6,3%), pressionados, principalmente, pelos recuos na produção de microcomputadores e de automóveis. Do lado positivo, a mecânica, com expansão de 6,7%, figura com o principal impacto.

Dos 17 ramos industriais pesquisados, 11 aumentaram a produção em Santa Catarina, com destaque para produtos alimentares (18,9%) e mecânica (12,4%), os maiores impactos positivos; fumo, que chegou a crescer 239%, em função da sazonalidade; e extrativa mineral, com expansão de 26,1%. Estes dois últimos segmentos chegaram a contribuir com 0,9 ponto percentual na formação da taxa global. As pressões negativas vieram dos segmentos de matérias plásticas (-30,1%), papel e papelão (-15,4), material elétrico (-10,8%) e material de transporte (-42,1%).


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