A produção industrial brasileira fechou o segundo trimestre de 2003 com desaceleração em 10 das 12 regiões pesquisadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional, divulgada nesta manhã, as duas exceções para a perda de ritmo generalizado entre o primeiro e o segundo trimestre ocorreram na Bahia, onde houve queda de 1,3% no primeiro trimestre e expansão de 11,1% no segundo, e no Nordeste, onde os índices trimestrais passaram de -1,5% para 1,2%.
Em algumas regiões houve reversão de taxas positivas para negativas: em São Paulo, que teve 2,4% no índice de janeiro a março, a taxa de abril a junho ficou em -3,8%; Rio de Janeiro, que passou de 4,2% para -2,7%; região Sul, de 3,6% para -1,2%; e Ceará, de 1,2% para -4,9%. Pernambuco e Santa Catarina acentuaram suas taxas negativas, passando de -0,1% para -6,9% e de -0,3% para -5,8%, respectivamente.
A pesquisa mostra que o Espírito Santo se manteve na liderança da expansão, com aumentos de 23,2% no primeiro trimestre e de 15,5% no segundo. Mesmo com índices positivos, a indústria do Paraná desacelerou de 6,4% no primeiro trimestre para 0,2% no segundo; e a indústria do Rio Grande do Sul reduziu seu crescimento de 4,1% para 1,9%.