Os fiscais do Procon Rolândia foram aos 12 postos da cidade, nesta sexta-feira (11), para fiscalizar e entregar a notificação. Os agentes detectaram aumento considerável de preços no mesmo dia em que a majoração dos combustíveis fósseis passou a ser aplicada nas refinarias da Petrobras.
A coordenadora do Procon em Rolândia, Lorena Claudina, diz que o órgão de proteção ao consumidor começou a receber denúncia de aumento nos preços no início da tarde desta quinta-feira (10) – o reajuste foi anunciado oficialmente no fim da manhã do mesmo dia. “A notícia saiu nos telejornais do meio-dia e, logo depois, começaram a chegar as reclamações dos consumidores”, afirma.
No caso da gasolina comum, por exemplo, os preços praticados passaram de um valor médio de R$ 6,17 para uma variação de R$ 7,20 até R$ 7,79. Entretanto, Claudina conta que houve reajuste também na gasolina aditivada, no diesel e até no etanol. “Nós vamos averiguar se, eventualmente, algum comerciante alterou os preços com estoque velho. O aumento só pode ocorrer nos produtos com o reajuste já praticado pela Petrobras”, explica.
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Os donos dos estabelecimentos têm até dez dias para repassar as notas fiscais de compra dos combustíveis na refinaria e notas de vendas ao consumidor, abrangendo o período dos dias 5 a 13 de março de 2022.
Os postos devem ainda justificar se houve o reajuste dos valores nesse período, se foram em razão do aumento do preço nas distribuidoras ou feitos por conta própria. Este é o primeiro passo , e caso seja identificado irregularidades, as empresas sofrerão sanções administrativas.
"Para que sejam inibidas ações neste sentido, é essencial que a população denuncie os casos ao Procon. É a partir do registro que podemos verificar as situações e promover os devidos encaminhamentos no intuito da manutenção das boas práticas junto ao setor”, explica Claudina.
Para denúncias, com fotos e outras informações, entre em contaro pelos e-mails [email protected] ou [email protected].