O Procon de Maringá começou, na segunda-feira, um trabalho de fiscalização das empresas de informática instaladas na cidade.
Diariamente, o órgão recebe em média três reclamações de consumidores que se sentiram lesados pelos comerciantes deste segmento.
No local escolhido para iniciar a fiscalização, os agentes do Procon autuaram três estabelecimentos que não tinham sequer o alvará para funcionamento.
De acordo com o chefe do Procon, Adilson Reina Coutinho, os consumidores de produtos de informática são mais vulneráveis porque muitas vezes desconhecem as características dos equipamentos e não sabem identificar um produto falsificado e até mesmo semi-novo.
''Muitas vezes o consumidor não tem certeza que está comprando um equipamento novo porque é comum a venda de produtos sem qualquer identificação e sem origem'', disse.
Conforme Coutinho, as empresas têm que ter um cadastro com informações da origem do produto.
''Com tantos furtos de equipamentos de informática, quem garante que os consumidores que compram sem nota fiscal estão levando para a casa um equipamento realmente novo'', disse.
Segundo ele, as empresas que estiverem irregulares serão autuadas e terão um prazo para providenciarem o cadastro dos produtos.
''Numa segunda etapa vamos fiscalizar novamente o setor e daí quem não tiver o cadastro será multado e pode até responder por crime de receptação'', ameaçou Coutinho.
Em Maringá existem aproximadamente 300 lojas de informática. A expectativa do Procon é fiscalizar a maioria delas.