O Procon-LD (Núcleo Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de Londrina) fez uma pesquisa de preço de materiais escolares em e-commerce de oito empresas do ramo, sendo que sete têm lojas físicas na cidade. A pesquisa foi feita nos dias 9 e 10 de janeiro, levou em conta o pagamento à vista e não incluiu descontos relacionados a benefícios ou valor de frete.
Foram pesquisados 34 itens que geralmente compõem a lista de material escolar. Para a compra de todos os itens pelos menores preços verificados, o consumidor terá que desembolsar R$ 202,41. Já a aquisição dos produtos pelos maiores preços totaliza R$ 455,56, ou seja, houve uma variação de 125,02%. A pesquisa completa pode ser consultada aqui.
“O resultado desta análise mostra como é eficaz que o consumidor faça a pesquisa para economizar neste início de ano. No caso, por exemplo, de uma família com dois ou três filhos, isso pode salvar uma quantia razoável do orçamento familiar”, ressaltou o gerente de fiscalização do Procon-LD, Bruno Lopes Sebastião.
Segundo ele, o Procon-LD buscou escolher estabelecimentos grandes, porque em tese, não apresentam problemas de estoque, e podem oferece o menor preço ao consumidor. Além disso, foram escolhidas lojas que possuem sites, devido ao aumento de compras on-line nos últimos anos.
Entre estes produtos verificados, o apontador com depósito para lixo foi o que apresentou a maior variação, sendo o mais barato encontrado por R$ 0,57 e o mais caro por R$6,50, ou seja, mais de 1.000% de diferença.
A borracha branca e cola branca líquida também apresentaram grande variação, apresentando 1.009% e 682% de diferença, respectivamente. Já na lista dos produtos com menor variação está o papel sulfite A4 colorido, encontrado por R$ 7,50 e R$ 8,99.
Além de fazer pesquisa, outra dica do Procon-LD para economizar na compra do material escolar é aproveitar materiais do ano passado e que ainda estão em condições de uso. “Também é possível conversar com outros pais para ver se eles não têm alguns itens disponíveis que possam ser aproveitados, principalmente livros”, sugeriu Sebastião.
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