Tendência de crescimento
As áreas verdes próximas aos reservatórios das hidrelétricas e as antigas vilas residenciais construídas para abrigar os trabalhadores que fizeram as usinas de Segredo, Salto Caxias e Foz do Areia ficarão fora da privatização da Copel. Este ativo será transferido para o governo do Estado, que o repassará para a iniciativa privada explorar o potencial turístico das áreas.
O projeto do governador Jaime Lerner (PFL) é entregar a exploração do turismo no eixo do Rio Iguaçu para empresas particulares. O edital de concessão está previsto para sair até meados do próximo ano.
A idéia de ficar com as áreas da Copel partiu do próprio governo do Estado e foi apresentada para as advisers – empresas que fazem a preparação da Copel para a privatização. Uma delas, o consórcio Diamante, considerou válida a proposta, pois constatou que as possíveis compradoras da Copel não teriam interesse em adquirir um ativo que não está relacionado com a produção de energia. A exclusão das áreas deverá constar do edital de venda da Copel, que será publicado no próximo dia 24 de agosto.
"No edital de privatização, os ativos que podem ser usados para atividades de turismo sofrerão destaque (não serão incluídos)", afirmou ontem o assessor técnico do Centro de Coordenação de Programas de Governo, Jorge Andriguetto. Ele é um dos principais responsáveis pela elaboração do projeto que explora o turismo no eixo do Rio Iguaçu. Segundo Andriguetto, foi o governo que fez a proposta para ficar com o ativo.
O secretário do Planejamento, Miguel Salomão, prefere não afirmar que os advisers retirarão o ativo da privatização. Ele diz apenas que o projeto está em estudo, mas considera a hipótese interessante. "Não interessa entregar de graça um ativo que para os novos donos da Copel tem valor zero", afirmou.
A área que será repassada para o Estado tem cerca de 1,2 mil hectares com algumas benfeitorias distribuídas entre as usinas de Segredo, Salto Caxias e Foz do Areia, todas no Rio Iguaçu. Entre elas estão hotéis simples e de médio porte que totalizam 243 leitos, feitos para abrigar funcionários da Copel e visitantes. Há ainda os hortos florestais em Foz do Areia e Segredo que abrigam as maiores coleções de árvores exóticas do Brasil e de coníferas da América Latina. Tem o centro de convenções e museu em Segredo e parte da estrutura de Faxinal do Céu, em Foz do Areia, e o aquífero de Segredo.
Andriguetto afirmou que não há uma avaliação financeira do ativo, mas uma fonte da Copel ouvida pela Folha informou que apenas a terra nua valeria em torno de R$ 3 milhões no mercado imobiliário. Mas se forem considerados os investimentos nas benfeitorias e a depreciação o valor da área poderia ser de R$ 15 milhões.
Hoje toda a área é mantida pela Copel que chega a desembolsar cerca de R$ 1 milhão por ano para conservar os locais. O governo não terá de desembolsar recursos para preservar a área. O futuro dono da Copel se comprometerá a fazer o investimento em manutenção por um determinado período, provavelmente por um ano, conforme será definido no edital de venda.
O projeto do governador Jaime Lerner (PFL) é entregar a exploração do turismo no eixo do Rio Iguaçu para empresas particulares. O edital de concessão está previsto para sair até meados do próximo ano.
A idéia de ficar com as áreas da Copel partiu do próprio governo do Estado e foi apresentada para as advisers – empresas que fazem a preparação da Copel para a privatização. Uma delas, o consórcio Diamante, considerou válida a proposta, pois constatou que as possíveis compradoras da Copel não teriam interesse em adquirir um ativo que não está relacionado com a produção de energia. A exclusão das áreas deverá constar do edital de venda da Copel, que será publicado no próximo dia 24 de agosto.
"No edital de privatização, os ativos que podem ser usados para atividades de turismo sofrerão destaque (não serão incluídos)", afirmou ontem o assessor técnico do Centro de Coordenação de Programas de Governo, Jorge Andriguetto. Ele é um dos principais responsáveis pela elaboração do projeto que explora o turismo no eixo do Rio Iguaçu. Segundo Andriguetto, foi o governo que fez a proposta para ficar com o ativo.
O secretário do Planejamento, Miguel Salomão, prefere não afirmar que os advisers retirarão o ativo da privatização. Ele diz apenas que o projeto está em estudo, mas considera a hipótese interessante. "Não interessa entregar de graça um ativo que para os novos donos da Copel tem valor zero", afirmou.
A área que será repassada para o Estado tem cerca de 1,2 mil hectares com algumas benfeitorias distribuídas entre as usinas de Segredo, Salto Caxias e Foz do Areia, todas no Rio Iguaçu. Entre elas estão hotéis simples e de médio porte que totalizam 243 leitos, feitos para abrigar funcionários da Copel e visitantes. Há ainda os hortos florestais em Foz do Areia e Segredo que abrigam as maiores coleções de árvores exóticas do Brasil e de coníferas da América Latina. Tem o centro de convenções e museu em Segredo e parte da estrutura de Faxinal do Céu, em Foz do Areia, e o aquífero de Segredo.
Andriguetto afirmou que não há uma avaliação financeira do ativo, mas uma fonte da Copel ouvida pela Folha informou que apenas a terra nua valeria em torno de R$ 3 milhões no mercado imobiliário. Mas se forem considerados os investimentos nas benfeitorias e a depreciação o valor da área poderia ser de R$ 15 milhões.
Hoje toda a área é mantida pela Copel que chega a desembolsar cerca de R$ 1 milhão por ano para conservar os locais. O governo não terá de desembolsar recursos para preservar a área. O futuro dono da Copel se comprometerá a fazer o investimento em manutenção por um determinado período, provavelmente por um ano, conforme será definido no edital de venda.