Giovanni Agnelli, um dos mais poderosos empresários da Itália e patriarca da família que possui a maioria das ações do Grupo Fiat, morreu aos 81 anos em Turim. A família informou a morte nesta sexta-feira. Agnelli, que foi chairman honorário da empresa por 30 anos, estava com câncer de próstata.
Depois da notícia, as ações da Fiat, cuja unidade automotiva enfrenta uma grave crise financeira, registraram considerável alta. "O mercado quer ver uma mudança de era na empresa, mas a reação era exagerada porque Gianni já havia entregue boa parte das funções de direção ao seu irmão Umberto", disse Patrizio Pazzaglia, diretor do banco Insinger de Baeufort em Roma. "Sua morte vai acelerar o processo da venda da unidade automotiva (da Fiat), que já havia começado antes."
Uma das alternativas para o grupo é a venda da Fiat Auto, que já foi a maior montadora da Europa, para a norte-americana General Motors, que já detém 20% da companhia italiana.