Receber um dinheiro extra é bom e todo mundo gosta, ainda mais quando é resultado do esforço coletivo para fazer com que o negócio alavanque ainda mais. Seja através do PPR (Programa de Participação nos Resultados) ou de outros projetos, a verdade é que a bonificação valoriza e incentiva os colaboradores a continuarem com o bom trabalho.
Proprietário da Hydronorth, empresa cambeense do ramo de tintas, Matheus Góis explica que a empresa criou um programa de compartilhamento de resultados que vai além das bonificações exigidas pela lei. Ele conta que o projeto UAU, como foi chamado, está acima das metas definidas pela empresa ao longo do ano, que já trazem melhorias na remuneração dos colaboradores. Segundo ele, foi estipulado um percentual acima do que a empresa queria atingir e, ao ultrapassar esse alvo, 50% desse valor seria dividido entre os funcionários da empresa.
No final do ano, todas as metas foram ultrapassadas, o que rendeu um resultado de R$ 1,7 milhão para ser dividido entre os 192 colaboradores da empresa. A bonificação de cada trabalhador ficou na casa dos R$ 7 mil, o que representa até quatro vezes o valor do salário de alguns. Góis ressalta que essa não é a primeira vez em que a bonificação é dividida entre os funcionários, já que em 2019 eles também receberam um valor extra, mas que não foi tão significativo quanto agora.
Esse bônus entregue aos funcionários é resultado, segundo o empresário, de anos de trabalho. “Não é só criar o programa e colocar para rodar, você tem que ter todo um ambiente para que as pessoas consigam atingir a meta, você tem um trabalho de arquitetura organizacional, que é colocar as pessoas certas no lugar certo, você tem um trabalho de cultura de resultados de alta performance, então tem muitas sementes que vão sendo plantadas ao longo do tempo”, explica, complementando que foram, pelo menos, cinco anos de planejamento.
Indiretamente, ele explica que o objetivo da bonificação é trazer motivação para os colaboradores, mas que, ao mesmo tempo, é fomentar que o ambiente de trabalho seja de confiança, principalmente entre os líderes e suas equipes. “A gente procura criar todo um ambiente para que o time se sinta engajado, primeiro com o propósito do negócio e, segundo, com o legado que elas podem deixar com o trabalho delas”, aponta.
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