Os vigilantes que fazem os serviços de transporte de valores do Paraná entram em greve a partir de segunda-feira. A decisão foi tomada em uma assembleia realizada na última quinta-feira. Os caixas eletrônicos deixarão de ser abastecidos e há risco de faltar dinheiro.
A categoria quer um aumento salarial real de 3%, mas o Sindicato da Empresas de Segurança Privada do Paraná (Sindesp-PR) ofereceu apenas a reposição da inflação e um reajuste de R$ 0,10 no vale-refeição.
O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região, João Soares, lembrou que os vigilantes responsáveis pela segurança dos bancos também podem parar. Ontem, eles decidiriam em assembleia no começo da noite se iriam entrar em greve ou não.
A reunião não tinha terminado até o fechamento desta edição. A paralisação desta categoria traria ainda mais prejuízos para o funcionamento das agências bancárias, já que os bancos não podem abrir as portas sem que pelo menos dois vigilantes façam a segurança no local.
No ano passado, os vigilantes fizeram uma greve que durou cinco dias neste mesmo período e prejudicou o funcionamento dos bancos. Em Curitiba e Região Metropolitana mais de 280 agências fecharam as portas. A negociação precisou da intermediação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT).