O varejo registrou queda real de 2,3% nas vendas em fevereiro, de acordo com dados do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). O indicador, que já desconta a inflação do período, representa uma desaceleração do ritmo de queda na comparação com meses anteriores e é o menor recuo na comparação anual desde abril de 2015.
A previsão das redes de varejo que compõem a entidade é de que as vendas ainda sigam em território negativo em março, mas com crescimento a partir de abril. O Índice Antecedente de Vendas (IAV - IDV), baseado nas estimativas de grandes varejistas associadas ao IDV, prevê uma queda de 1,1% em março e crescimento de 3,9% e 3,1% em abril e maio, respectivamente.
O segmento de bens não duráveis, que inclui supermercados, redes de alimentação, drogarias e perfumarias, apresentou queda de 2,6% nas vendas realizadas em fevereiro, na comparação anual. As projeções futuras para esse segmento são de queda de 4,6% em março e crescimento de 4,6% em abril e de 1,21%, em maio.
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Já o setor de semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, apresentou em fevereiro queda real de 2% nas vendas na comparação anual. A expectativa para os próximos meses é de alta de 5,6% em março, 2,4% em abril e 7,4% em maio, sempre em relação aos mesmos períodos do ano anterior.
Nos bens duráveis, a queda nas vendas em fevereiro chegou a 1,4% na comparação com o mesmo mês de 2015. A projeção dos associados do IDV para os próximos meses é de crescimento de 5,6% em março, 2,9% em abril e 6,3% em maio.
O IDV representa 69 empresas varejistas entre as maiores do País, incluindo nomes como C&A, Carrefour, Grupo Pão de Açúcar, Lojas Americanas, Renner e Magazine Luiza.