A venda de carros usados ajudou a amenizar em maio a queda no varejo ampliado. Os dados da Pesquisa Mensal de Comércio mostram que o volume vendido pelo varejo ampliado - que inclui os segmentos de veículos e material de construção - recuou 0,4% ante abril, enquanto que o conceito restrito encolheu 1,0%. Na passagem de abril para maio, as vendas de veículos e motos, partes e peças cresceram 1,0%.
"O setor de veículos ainda reflete a queda nas vendas de carros novos. Mas parte da venda de carros usados e manutenção têm recuperação. A gente não separa isso na pesquisa, mas a gente observa isso internamente", afirmou Isabella Nunes, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Isabella explica que a possibilidade de negociação de preços é maior no comércio de automóveis usados do que no de automóveis novos. "E o comércio vem sobrevivendo à crise na base da promoção. Onde ele tiver capacidade maior de promoção, ele vai conseguir sobreviver", lembrou a gerente do IBGE.
Ainda no conceito ampliado, as vendas de material de construção recuaram 0,4% em maio ante abril.