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Veículos puxam quinta alta mensal consecutiva do varejo

13 nov 2009 às 14:29

O comércio varejista brasileiro completou em setembro cinco meses de resultado positivo, tanto nas vendas como na receita nominal. Em relação a agosto, a alta nas vendas foi de 0,3% e a receita subiu 0,2%. Na comparação com setembro do ano passado, as vendas subiram 5,0% e a receita nominal, 8,1%, conforme os dados da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgados hoje (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação a agosto, sete das dez atividades pesquisadas apresentaram variações positivas nas vendas, com destaque para veículos e motos (9,1%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (8,8%), e móveis e eletrodomésticos (1,8%). Entre os que tiveram resultados negativos estão os segmentos de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,5%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-1,1%).


Na comparação com setembro de 2008, também sete das dez atividades pesquisadas tiveram resultados positivos nas vendas. O destaque ficou com o segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que apresentou alta 9,7%.


O documento do IBGE destaca que "esse resultado, acima da média (5,0%), justifica-se pelo aumento do poder de compra da população, decorrente do crescimento da massa de rendimento real habitual dos ocupados, bem como pela estabilização dos preços do setor, que evoluíram no acumulado dos últimos 12 meses em 2,3% no grupo alimentação no domicílio, ficando abaixo da inflação global medida pelo IPCA [Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo], 4,3%".


O segundo melhor resultado, ainda na comparação com setembro do ano passado, foi da atividade de outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba lojas de departamento, óticas, joalherias, e de artigos esportivos e brinquedos (6,6%).

Entre as atividades com resultado negativo, na mesma comparação, o destaque foi o segmento de combustíveis e lubrificantes, com variação de -4,3%. "Mesmo com a estabilidade dos preços dos combustíveis, houve redução de consumo de gasolina comum e óleo diesel, segundo dados da ANP [Agência Nacional do Petróleo] para setembro", diz a pesquisa do IBGE.


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