A segunda-feira foi dia de contabilizar prejuízos para muitos londrinenses atingidos pelo temporal de domingo (22), com ventos acima dos 100 quilômetros por hora e chuva forte.
Quem também teve muito trabalho foi o setor de seguros, atendendo clientes em todas as regiões da cidade. Segundo o delegado regional do Sindicato dos Corretores de Seguro e Capitalização (Sincor), Claudemir Rosseto, foram atendidos diversos casos de veículos e casas danificados pelo mau tempo.
Para quem possui seguro de casas e veículos, a primeira orientação é observar a assistência prevista na apólice contratada.
No caso de imóveis residenciais e comerciais deve estar incluída uma cláusula relativa a danos causados por vendaval. "Antes de começar qualquer reparo, é preciso comunicar a seguradora. As empresas têm seguro de assistência emergencial. Se caiu uma árvore em cima de uma casa, primeiro é feita uma cobertura provisória, para em seguida dar início aos orçamentos e obras de reparo", explica.
Já no caso dos automóveis, as coberturas básicas contemplam qualquer tipo de colisão, incluindo quedas de galhos e árvores. O proprietário do veículo pode acionar a seguradora para retirar o carro do local atingido ou mesmo que tenha conseguido sair da área. "Será feita vistoria e encaminhado para uma oficina credenciada para dar início ao conserto", afirma Rosseto.
No caso de quem não tenha assegurado o imóvel ou o veículo, é possível acionar judicialmente a prefeitura, cobrando indenização pelos danos. Na Justiça, a pessoa prejudicada deverá provar que a árvore tinha indícios de que estaria condenada e a prefeitura não prestou assistência mesmo após ser notificada. "A gente nunca pode esquecer que situações como essas são motivadas pela força da natureza. Não dá para simplesmente culpar a prefeitura, a menos que tenha documentação mostrando que o município havia sido comunicado".