Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Reforma da Previdência

Temer admite prazo para ajuste nos estados

Vera Rosa e Andreza Matais - Agência Estado
27 mar 2017 às 10:36

Compartilhar notícia

- Antônio Cruz/Agência Brasil
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O presidente Michel Temer admitiu a possibilidade de incluir uma emenda na proposta de reforma da Previdência, em tramitação na Câmara, estabelecendo prazo de seis meses para que Estados e municípios promovam mudanças nos sistemas de aposentadoria dos servidores. A sugestão foi feita no domingo (26) pelo deputado Pauderney Avelino (DEM-AM) e contou com a simpatia de Temer.

Pauderney foi anfitrião de um almoço que, além de Temer, reuniu os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). Na semana passada, Temer decidiu excluir funcionários públicos estaduais e municipais da reforma enviada pelo governo à Câmara. Tomou a iniciativa após sofrer forte pressão de deputados da base aliada, que ameaçam votar contra a proposta.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


No almoço de ontem, porém, o presidente concordou com a ideia de que Estados e municípios tenham um prazo para se adequar às mudanças no sistema previdenciário. "Eu disse que seis meses, a partir da aprovação da reforma, é um prazo razoável. O presidente achou a ideia bem interessante e disse que vai encaminhá-la", contou Pauderney. Mesmo assim, Temer afirmou que não cederá a apelos para mexer nem na idade mínima para aposentadoria nem nas regras de transição.

Leia mais:

Imagem de destaque
Crise

Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV

Imagem de destaque
97,5 milhões de ocupados

Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE

Imagem de destaque
Atenção à data

Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda

Imagem de destaque
Resultado animador

Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC


Acompanhado de vários seguranças, Temer chegou à casa do deputado por volta das 13h30 e ficou lá durante duas horas. A estrela do cardápio era peixe tambaqui, mas também havia carnes de Goiás. Nove dias após a deflagração da Operação Carne Fraca, o presidente fez questão de ir até a churrasqueira, instalada no quintal, e provar um pedaço do bife ancho, corte de origem argentina. "Mas esse era de Goiás", insistiu o anfitrião.

Publicidade


Terceirização


Além da reforma da Previdência, os convidados trataram do projeto de lei que regulamenta a terceirização. Na conversa, Temer avisou que deve sancionar a proposta aprovada na última quarta-feira pela Câmara por avaliar que o texto - mesmo não sendo o ideal - dá segurança jurídica para empregados e empregadores. Disse, porém, que algumas mudanças na terceirização podem ser incluídas na reforma trabalhista, hoje na Comissão Especial da Câmara.

Publicidade


"A ideia é que, se houver qualquer tipo de problema, seja corrigido na reforma trabalhista", comentou Pauderney.


Eunício disse que o Senado vai examinar outro projeto, com regras mais brandas para a terceirização. O novo texto estabelece, por exemplo, a possibilidade de terceirização em todas as atividades de uma empresa - inclusive na chamada atividade-fim - e responsabilidade subsidiária e solidária das empresas contratantes em relação aos pagamentos dos direitos sociais dos empregados.

O problema é que Temer tem apenas 15 dias para sancionar ou vetar o projeto aprovado pela Câmara, prazo considerado muito apertado para que a outra proposta em análise passe pelo Senado.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo