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Realidade virtual

Startup carioca desenvolve protótipo de capacete que filma em 360 graus

Redação Bonde com assessoria de imprensa
26 jan 2017 às 17:14

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- Divulgação
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A realidade virtual é a maior aposta em tecnologia do ano de 2017. O Brasil não só não fica para trás como também está se aproveitando de conhecimento, estudo e tecnologia para criar no país equipamentos próprios para melhorar a qualidade da captação e produção de conteúdo em 360 graus.

É o caso da UView360 - primeira produtora brasileira de vídeos em realidade virtual - cujo diretor acaba de construir um sistema tecnológico para captação de imagens, inspirado nos equipamentos mais avançados no mundo. Trata-se de um capacete que possui 15 câmeras, a maior inovação em tecnologia portátil do mundo para produção de vídeos em 360 graus.

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Para desenvolver o capacete, Charles Boggiss explica o processo que levou um mês de estudos e testes. Foi preciso usar impressoras 3D para criar peças e chegar ao resultado perfeito:

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"A inspiração para criar o capacete veio de um protótipo de um amigo que mora em Oslo, na Noruega. Ele me mostrou um modelo diferente de capacete e eu achei interessante, mas nós da UView360 não tínhamos um molde, tínhamos apenas a inspiração. A primeira impressão que fizemos demorou 4 dias para chegar em um resultado bom e para finalizar foram gastos dois dias inteiros. Conversamos bastante, buscamos o melhor conceito, e produzimos tudo em um mês", conta Charles.

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Para ter uma experiência de fato inovadora, a startup carioca teve alguns tipos de cuidados tecnológicos. O primeiro deles foi referente ao posicionamento de câmeras e o número delas, usadas para garantir uma melhor qualidade de imagem. Além disso, foi usada uma câmera especial, de angulação diferente, na parte superior do capacete que possui uma visão em 250 graus, garantindo uma amplitude maior de visão.


"Utilizar o sistema de capacete com cabeça é diferente do tradicional. Eu uso 15 câmeras ao invés de 6, por exemplo. A partir disso, eu tenho uma redundância muito maior de campo e consigo reduzir a paralaxe - que são as linhas da imagem - e isso com certeza melhora bastante o produto final", afirma Charles Boggiss, diretor da UView360.


O grande diferencial tecnológico da imagem feita com o uso do capacete é o resultado final do vídeo, que consegue proporcionar para o telespectador a sensação de estar enxergando o conteúdo na altura dos olhos de quem o gravou, produzindo uma realidade virtual maior.

Em gastos materiais para a impressão em 3D, a UView360 investiu apenas R$ 300, mas segundo Charles, o ganho na escala de qualidade do produto final é imensurável, pois a partir do desenvolvimento do capacete ele consegue proporcionar aos seus clientes um material de maior qualidade. "Eu acho que traz uma experiência em primeira pessoa muito melhor. Somos muito focados em esportes, então acho que podemos produzir materiais de qualidade e proporcionar experiências incríveis", finaliza Charles.


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