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Sine dispensa atendentes terceirizados em Londrina

18 abr 2013 às 18:18

A Secretaria Municipal do Trabalho, Emprego e Renda decidiu dispensar a terceirizada que, até então, era responsável por fornecer atendentes à Agência do Trabalhador (Sine) de Londrina. A dispensa foi registrada no dia 28 de fevereiro, mas a informação só foi divulgada pela secretária do Trabalho, Kátia Marcos Gomes, nesta semana.

A Limpolon ficou responsável pela mão-de-obra do Sine entre novembro do ano passado e fevereiro deste ano, quando acabou dispensada. A firma entrou no lugar da Brasilserv, acusada de cometer irregularidades no pagamento dos funcionários e fraudar licitações.


"Fizemos um acordo amigável com a empresa, que já tinha outra oferta para atender, relacionada ao recadastramento biométrico da Justiça Eleitoral. O contrato com a terceirizada iria até o final deste mês, mas decidimos cancelar antes para já cumprir norma presente no PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários) dos servidores da prefeitura, que prevê que atendimentos do tipo sejam feitos por funcionários concursados e não terceirizados", explicou.


Pelo menos 17 atendentes foram fornecidos pela Limpolon ao Sine até o final de fevereiro. Eles trabalhavam o dia inteiro no órgão. Atualmente, a Agência do Trabalhador presta atendimento ao trabalhador londrinense com pessoal "próprio". "Na verdade, são servidores cedidos por outras secretarias. São 15 profissionais, que trabalham seis horas por dia. Isso dificulta um pouco as coisas", admitiu.


A saída da terceirizada refletiu em um atendimento mais lento. Apesar disso, a secretária garantiu que não houve o registro de grandes prejuízos aos usuários. "Temos o sistema de agendamento para facilitar o atendimento", justificou.

Kátia Marcos Gomes admitiu que o número de funcionários é muito pequeno. "Tínhamos que ter pelo menos o dobro." Ela contou que já comunicou a situação ao prefeito Alexandre Kireeff. "A secretaria de Trabalho também vai ser contemplada no grande pacote de contratação de pessoal para diversas pastas. Mas isso deve acontecer só no próximo ano", revelou.


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