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Saiba quais os 10 cargos mais difíceis de preencher

03 nov 2010 às 22:23

A escassez de talentos está colocando à prova a habilidade dos recrutadores brasileiros em garimpar profissionais gabaritados para áreas específicas. Um estudo realizado pela consultoria de Recursos Humanos Right Management apurou os 10 cargos mais difíceis de serem preenchidos nas empresas do Brasil.

As áreas identificadas foram:


1º - Técnicos;
2º - Trabalhadores qualificados;
3º - Operadores de produção;
4º - Secretários e assistentes pessoais;
5º - Operários;
6º - Engenheiros;
7º - Motoristas,
8º - Profissionais de contabilidade/finanças;
9º - Profissionais de tecnologia de informação;
10º - Representantes de vendas.




No mundo


1º - Trabalhos qualificados;
2º - Representantes de vendas;
3º - Técnicos;
4º - Engenheiros;
5º - Profissionais de contabilidade/ finanças;
6º - Operadores de produção;
7º - Secretários e assistentes pessoais;
8º - Executivos de administração;
9º - Motoristas;
10º - Operários.



Dificuldades


A pesquisa com 35 mil empregadores de 36 países ainda revelou que 31% deles possuem algum tipo de dificuldade em preencher determinados cargos na organização.


No Brasil, por sua vez, o obstáculo foi ainda maior, já que 64% dos executivos indicaram ter dificuldades em contratar profissionais adequados para as posições oferecidas.



Setor público


A escassez de talentos no mercado de trabalho não é exclusividade das empresas privadas, já que a situação no setor público é parecida. De acordo com estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o crescimento do emprego público no Brasil tem sido inferior ao verificado entre empresas privadas e somente o necessário para repor o estoque de vagas.



Na avaliação do secretário-geral da CSPB (Confederação dos Servidores Públicos do Brasil), Sebastião Soares, a falta de servidores é uma questão grave. "Apesar do aumento de concursos e de um aparente inchaço da máquina pública, o Brasil tem número reduzido de servidores em comparação a outros países", disse.


Com um índice de 11% de profissionais do setor público em relação ao total de pessoas ocupadas, o Brasil apresenta um número inferior de funcionários públicos do que países como Alemanha, Estados Unidos, França, Portugal, Dinamarca e Suécia.


O motivo desta falta de talentos está relacionado, segundo ele, aos baixos salários, às más condições de trabalho e à falta de planos de carreira em setores como saúde, educação, ciência e tecnologia e nos órgãos de fiscalização, conforme informações da Agência Brasil.


O País possui 2.039.499 servidores públicos federais. De acordo com o Ministério Público da União, foram gastos R$ 173,6 bilhões com os salários dos servidores de julho de 2009 a junho de 2010.


Como forma de tentar reverter essa situação, o governo de Minas Gerais integrou um sistema de gestão e avaliação de desempenho de colaboradores.


O assim chamado Sistema Unificado de Gestão e Desenvolvimento de Capital Humano tem por objetivo visualizar de modo integrado as habilidades de cada funcionário.


O programa funciona da seguinte forma: cada habilidade é relacionada às metas que os colaboradores precisam alcançar, assim como os programas de treinamentos necessários para que cada empregado alcance seus objetivos profissionais.

"Percebemos que alguns objetivos definidos para os colaboradores não eram atingidos justamente porque os servidores não possuíam as competências necessárias", assinala o idealizador do projeto Thiago Grego. Como forma de resolver a situação, foram oferecidos cursos à distância.


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