Desde março de 2008, quando foi emitida a Licença para a instalação da Hidrelétrica de Mauá pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), existem polêmicas sobre o empreendimento.
Na época, a Comissão Pastoral da Terra representada pela historiadora Isabel Cristina Diniz alertava quanto à desnecessidade da usina, que causaria uma enorme violência ambiental como a perda de vegetação, fauna terrestre, interferência na migração dos peixes alterando a fauna do rio, entre outros impactos ambientais. A historiadora relatou também sobre o impacto sócio cultural da região que era considerada uma das principais áreas permanentes de preservação.
"O Estado do Paraná segundo estudos técnicos não necessita de novas usinas até o ano de 2020. A energia produzida pela Hidrelétrica será exportada para o sudeste brasileiro, para ser usada principalmente nas fornalhas de refinamento de aço e minério dessas regiões. Sendo assim não corresponde com as reais necessidades locais" afirmou.
Os prejuízos e as conseqüências segundo Isabel, não poderiam ser apurados mesmo com todos os estudos técnicos e somente surgiriam futuramente.
E no atual momento a degradação do meio ambiente que era uma das preocupações da historiadora é constatada com o conflito da obra com o ecossistema de forma direta. É possível visualizar abaixo das comportas os lixos da construção como ferro, pisos, plásticos, parafusos, pregos e outros tipos de materiais que foram usados na construção e abandonados em meio à vegetação.
Podendo considerar o impacto ainda maior quando acontecer à abertura de mais comportas que levarão para dentro do rio Tibagi que é uma reserva estratégica de água potável, estes e outros tipos de poluentes abandonado no local.