Em uma reunião na manhã desta sexta-feira (17) na prefeitura de Maringá foram discutidos detalhes do documento de apresentação da região Norte – envolvendo Maringá, Londrina, Apucarana e outros municípios – como opção para receber os investimentos bilionários na multinacional taiwanesa Foxconn.
A empresa anunciou que pretende investir US$ 12 bilhões nos próximos cinco anos na construção de uma unidade de componentes eletrônicos, com a expectativa de gerar 100 mil empregos. O empreendimento foi batizado de "Cidade Inteligente".
Participaram do encontro o secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros; o prefeito de Maringá, Silvio Barros; o diretor-executivo da Agência Terra Roxa, Alexandre Farina; o secretário de Desenvolvimento Econômico de Maringá, Valter Viana; o diretor da Companhia de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Marcelo Mafra; e o diretor do Conselho de Desenvolvimento de Maringá (Codem), Orlando Trevisan.
"Avançamos muito na elaboração da proposta que vai apresentar o eixo Maringá-Londrina como local para receber esse grande empreendimento", avaliou Ricardo Barros. "Estamos muito animados. O Paraná está em um momento muito bom, atraindo grandes investimentos, e o governador Beto Richa está determinado a ter também esse empreendimento aqui no Paraná", acrescentou.
Há duas semanas, Beto Richa e Ricardo Barros reuniram-se, em Brasília, com o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloízio Mercadante, para tratar da atração do Foxconn ao Paraná. O ministro incentivou o Estado a disputar o empreendimento e afirmou que nas próximas semanas representantes da empresa devem cumprir um cronograma de visitas pelo País.
PRÓXIMO PASSO – O secretário Ricardo Barros adiantou que na próxima semana será realizado um novo encontro em Curitiba, desta vez com a participação de representantes da Copel, da Sanepar, da Secretaria de Infraestrutura e de parceiros da iniciativa privada.
"Juntos vamos aprofundar a discussão sobre a melhor localidade para oferecer à Foxconn, levando em conta a disponibilidade elétrica, de cabos de fibra ótica, acesso rodoviários e de terrenos", explicou Ricardo Barros.
A Foxconn planeja se instalar numa área de cerca de 50 quilômetros quadrados, próxima de estradas e de um aeroporto internacional e com oferta de tecnologia de banda larga e energia elétrica.