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Selic

Retomada do crescimento pode estar mais próxima, diz Campagnolo

Redação Bonde
13 jan 2017 às 15:53

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A Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) avalia como positiva a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir em 0,75% a taxa Selic, medida anunciada nesta quarta-feira (11). Com a redução, a taxa passou de 13,75% para 13% ao ano. É o terceiro corte seguido e o mais expressivo em quase cinco anos.

"A redução de 0,75% na taxa Selic é significativa e nos anima porque sinaliza que o governo federal pode seguir promovendo adequações", acredita o presidente da Fiep, Edson Campagnolo. Segundo ele, há uma esperança de que a taxa caia ainda mais, sendo mais justa e não especulativa, beneficiando a economia e, em especial, a recuperação do emprego. "O juro menor é fundamental para impulsionar investimentos produtivos e permitir que a indústria brasileira seja competitiva e possa manter os empregos atuais e gerar novos", defende o líder do setor industrial.

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Apesar disso, a Federação alerta para o fato de o Brasil continuar no primeiro lugar do ranking mundial de juros reais, que é a taxa nominal de juro menos a inflação. No Brasil, a taxa de juro real hoje é de 7,93% ao ano, quase o dobro dos 4,76% da Rússia, que tem a segunda maior taxa entre 40 países.

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De acordo com análise da Infinity Consultoria Financeira, além de estar bem à frente da Rússia, que tem taxa de juro real de 4,76% ao ano, o custo do dinheiro no Brasil é muito mais caro do que na Colômbia, que tem taxa anual de 3,07%, na China (2,1%), no México (1,78%), na Índia (1,38%), na África do Sul (1,22%), na Argentina (0,85%), no Chile (0,58%) e na Indonésia (0,53%).


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