Crise
O rendimento médio real recebido pelas pessoas ocupadas, no mês de agosto deste ano, foi de R$ 1.398,60 - acréscimo de 11,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior. A massa real de rendimentos aumentou R$ 43 milhões de junho para julho deste ano. Os dados são da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), e foram divulgados nesta sexta-feira (16).
No setor privado com carteira assinada, o rendimento médio real no mês de agosto de 2009, foi de R$ 1.222,10 - alta de 4,7% em relação a agosto de 2008. Também houve um aumento de 25 mil pessoas, totalizando 720 mil.
Os trabalhadores por conta própria também tiveram acréscimo no rendimento, que foi de R$ 1.335,60, elevação de 14,3%. Mais 23 mil pessoas ingressaram nesta condição em um ano. Já para os empregados sem carteira, este valor foi de R$ 815,40 - perda 0,5% e de menos 65 mil pessoas nos últimos 12 meses até agosto.
O número de pessoas ocupadas foi estimado em 1.454 milhão, mantendo-se estável nas comparações mensal e anual. O número de pessoas desocupadas e procurando trabalho foi estimado em 89 mil pessoas, também sem variações.
A taxa de desocupação foi estimada em 5,7%. Pela primeira vez na série histórica, iniciada em 2003, a Região de Curitiba perde a hegemonia de menor taxa de desemprego dentre as capitais pesquisadas pelo IBGE. A taxa média nacional de desemprego foi estimada em 8,1 %.
As demais regiões metropolitanas apresentaram os seguintes índices: Porto Alegre (5,4%); Rio de Janeiro (5,6%); Belo Horizonte (7,5%); São Paulo (9,1%); Recife (10,9%); Salvador (11,4%).