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Levantamento da UTFPR

Região Metropolitana de Londrina perde 6,7 mil postos de trabalho em um ano

Redação Bonde
06 mar 2017 às 12:39

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- Reprodução
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As cinco maiores cidades da Região Metropolitana de Londrina (RML) fecharam 6.786 postos de trabalho em 2016, aponta o Acompanhamento e Análise Mensal do Mercado de Trabalho, elaborado pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e divulgado nesta segunda-feira (6). O volume de postos de trabalho com carteira assinada nas cidades de Londrina, Cambé, Ibiporã, Arapongas e Rolândia reduziu em 2,64% em janeiro passado, quando comparado com o mesmo mês de 2016: foram, ao longo do ano, 101.964 contratações contra 108.750 demissões.

Em comparação com janeiro de 2017, entretanto, as contratações superaram em 429 o número de demissões no mês de fevereiro – foram 8.513 admissões contra 8.084 demissões no mês, um saldo positivo de 0,18%. Os números tomam como base os registros oficiais do Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged) e miram as cinco cidades que concentram 82,2% da população e 86,4% do Produto Interno Bruto (PIB) da RML.

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Em comparação com o restante do Brasil, a RML teve um desempenho melhor, já que, em escala nacional, houve retração de 0,11% nos postos de trabalho. Em relação ao Paraná, o percentual foi equivalente: 92.349 contratações e 87.376 desligamento, o Estado teve um resultado positivo de 0,19%.

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Na RML, a cidade de Ibiporã foi a que apresentou os melhores números absolutos e percentuais – com saldo positivo de 332 contratações superando o número de demissões, o estoque de postos de trabalho em relação a dezembro de 2016 teve crescimento de 3,23%. Arapongas registrou a criação de 227 postos de trabalho (+0,7%) e Cambé, 61 contratações a mais que demissões (+0,32%).

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Em Londrina e Rolândia, as demissões superaram as contratações e os municípios apresentaram variação de -0,09% e -0,26% no estoque de postos de trabalho, respectivamente.

Os que mais empregam

Os setores que mais geraram vagas na RML foram o da indústria de transformação, com 362 postos de trabalho a mais – destes, 178 abertos em Londrina e 170 em Arapongas –, e o setor agropecuário, que registrou 333 contratações a mais que demissões.

Nos desligamentos, sobressai o setor de comércio. No mês de dezembro, foram 331 postos de trabalhos fechados no setor, dos quais 328 somente em Londrina. Para os responsáveis pelo levantamento, os números não são apenas reflexo das contratações temporárias de dezembro, mas indicativo de real enxugamento de vagas no varejo.


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